De vez em quando, aparecem alguns botocudos na imprensa reclamando das condições do comércio internacional. Segundo eles, os países ricos abusam dos subsídios, enquanto que os coitadinhos do Terceiro Mundo sofrem com a falta de uma livre concorrência nas trocas internacionais.domingo, 30 de agosto de 2009
Brasil, o coitadinho do Terceiro Mundo
De vez em quando, aparecem alguns botocudos na imprensa reclamando das condições do comércio internacional. Segundo eles, os países ricos abusam dos subsídios, enquanto que os coitadinhos do Terceiro Mundo sofrem com a falta de uma livre concorrência nas trocas internacionais.sábado, 29 de agosto de 2009
R$ 100 bilhões para a Petrobras
Quando eu pensava que a recente CPI da Petrobras iria aquietar os canalhas petralhas, leio esta notícia. A Viúva pretende colocar até R$ 100 bi na petrolífera. Caro leitor, você não viu errado. A quantia está em bilhões e tem três dígitos. quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Setor público: o problema do agente-principal
Um dos principais problemas do setor público é a ineficiência de seus empregados. A despeito do último mico econômico propagado pelo IPEA (não vale a pena nem discuti-lo), o funcionarismo público pena pela sua baixa produtividade e morosidade. Um segmento que é destaque negativo são os políticos. É bastante comum as sessões do plenário do Senado e da Câmara dos Deputados serem interrompidas por CPIs, projetos de leis esdrúxulas, abstenção dos seus participantes etc. domingo, 23 de agosto de 2009
Samba do BNDES doido
No post anterior, citei algumas operações do BNDES de 2008 para cá. Grandes empresas foram contempladas com capital a um custo artificialmente baixo. Neste post verificaremos quais são as 5 maiores operações diretas do BNDES entre julho de 2008 e setembro de 2009 referentes à área industrial. O objetivo é analisar a validade da necessidade ou não de o governo subsidiar determinadas empresas. A seguir, a lista das 5 mais:sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Indústrias nascentes, velhas desculpas
Um dos argumentos preferidos dos entusiastas de políticas industriais ativas é o da indústria nascente. Segundo ele, apesar de os países em desenvolvimento terem uma vantagem comparativa potencial na manufatura, as novas indústrias não podem, a princípio, concorrer com as estabelecidas empresas dos países ricos. O governo, então, deve ajudá-las até que elas se tornem fortes o suficiente para enfrentar a concorrência internacional. quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A internet está criando novos bens públicos?

Os teóricos econômicos definem bens públicos como aqueles não-disputáveis (ou seja, consumidores adicionais não geram novos custos) e não-exclusivos (as pessoas não podem ser impedidas de consumi-los). O exemplo clássico é a defesa nacional, já que ninguém pode ser excluído de usá-la e o custo de um consumidor a mais é zero.
Dito isso, voltemos à pergunta do título. A internet está criando novos bens públicos?
Como vender uma notícia?
Prejuízo e falência
Como consequência do efeito irreversível da internet sobre os produtos citados, não é surpresa ver que as gravadoras e as empresas de mídia estão em situação financeira cada vez mais crítica. Elas são um exemplo bem claro de como a falta de planejamento e organização afeta os rumos das indústrias. Como não souberam reagir a uma situação nova, essas empresas pagaram pela própria incompetência. Culpar simplesmente a pirataria ou a falta de um modelo rentável é como reclamar de um avião perdido por ele ter partido na hora marcada.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Cepal, pior que malária

Os países subdesenvolvidos da América Latina, em especial o Brasil, por décadas desenvolveram diversos programas de incentivo às indústrias. Influenciados pelo pensamento cepalista (em poucas palavras, ele dizia que os países pobres exportadores de matérias primas tenderiam a uma perda nas trocas internacionais com os países ricos, produtores de manufaturados), os governos investiram bilhões de dólares em créditos e subsídios, criaram estatais para atuarem diretamente na produção e manipularam a política de comércio exterior.
Na ilusão de se formarem artificialmente condições para o desenvolvimento industrial, esses planos fracassaram economicamente e agravaram a situação de pobreza e concentração de renda da população.
Resultados econômicos pífios
A grande maioria das indústrias instaladas mostraram-se frágeis e ineficientes. Além de não terem escala suficiente no mercado interno, eram muito dependentes do capital transferido pelo governo. As estatais, por sua vez, eram deficitárias e os seus serviços e produtos, péssimos. Não foi por mera coincidência que muitas foram privatizadas nos anos 90. A proteção tarifária e não-tarifária inibiu a competição e contribuiu para a sobrevivência de empresas sem a mínima condição de estar em funcionamento.
Novos e velhos problemas sociais
No campo social, os resultados mais graves. As políticas industriais levaram ao aumento da desigualdade, ao fomentarem práticas econômicas concentradoras de renda. Ao mesmo tempo, houve o crescimento desordenado das cidades com a aceleração da industrialização. Somando-se a isso, a inflação explodiu diante de uma política fiscal e monetária expansionista que o desenvolvimento industrial demandava.
Cepal contamina a AL
Décadas depois de a malária cepalista se espalhar pela América Latina, o que foi conquistado? Todos os países ainda dependem demais da exportação de commodities. A base industrial é arcaica e ultrapassada. Os produtos manufaturados continuam a ser os principais da lista de importados. A população é pobre. A desigualdade e a concentração de renda pioraram. Há diversos problemas de infraestrutura.
A Cepal é um grande exemplo do pensamento atrasado de certos latino-americanos (não é mesmo, PeTralhas?). Toda a sua ideologia se baseia no complexo de país medíocre: o capitalismo é prejudicial e injusto, o mundo conspira contra os pobres e o livre mercado é o pior de todos os pecados. Alheio a tudo isso, até hoje, a população da América Latina paga por sua arbitrariedade.
Mesmo assim, os fantasmas cepalistas ainda rondam o continente. A Venezuela de Hugo Chávez. A Bolívia de Evo Morales. O Brasil de Lula. Todos eles ignoram o passado e repetem os velhos erros.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O PT e o Monopólio
Não é segredo para ninguém que os PeTralhas namoram o monopólio. Nos últimos anos, foram várias as manifestações públicas de afeto dos economistas petistas a essa aberração. Por coincidência ou não, no governo de Lula, repetidas decisões políticas têm favorecido a sua prática.sábado, 15 de agosto de 2009
O BNDES e a Agricultura
O título poderia ser "O BNDES e a indústria" ou "O BNDES e o comércio" ou "O BNDES e todos os setores possíveis e imaginários da economia". Ficam para depois. O tema agora é o BNDES e a sua influência negativa na estrutura da agricultura brasileira. Neste post, farei algumas considerações sobre o fator BNDES nas mudanças ocorridas na últimas décadas no setor primário da economia.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
A mentira da política anticíclica
O gráfico ao lado é do blog A Mão Invisível. Ele mostra a variação anual de investimentos, despesas correntes, transferências e receitas do governo. Os números desmascaram a falácia propagada pelo PeTralha Guido Mantega. Se vocês clicarem no link, verão o ministro defendendo a tal política imaginária. Segundo o PeTralha, "... as políticas anticíclicas têm dado bom resultado no país, até superior a outros países emergentes". quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Keynes - o maior erro da economia?
Este post é um protesto contra a influência maléfica que o pensamento keynesiano provocou (e tem provocado) nos rumos da política econômica. Graças a Keynes, desenvolveu-se um ramo torto da economia, marcado por desprezo pela poupança, exarcebação de gastos públicos e intervencionismo crescente dos governos. Soa familiar? Sim, é exatamente o que pregam os PeTralhas, a maioria economistas poodles do pensamento do Lord inglês.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Rindo de Michael E. Porter
Há alguns meses, estive perdendo o meu tempo com um livro qualquer de um autor qualquer. O nome? "Estratégia Competitiva" de Michael E. Porter. Se puder, passe longe dele. É totalmente irrelevante para a teoria econômica. A sua importância é exclusiva para a área da administração. Por que falar dele aqui? Bem, 9 entre 10 economistas PeTralhas veneram esse infeliz. Acho justo compartilhar com as pessoas conscientes as pérolas desse tijolinho.

terça-feira, 11 de agosto de 2009
A justiça e a economia distorcida
Um consenso entre os economistas é que as instituições brasileiras carecem de consistência e maturidade. Dentre elas, o poder judiciário é um dos seus destaques negativos. Em especial, a sua constante intromissão no ordenamento econômico tem frequentemente prejudicado o perfeito equilíbrio do mercado de trabalho brasileiro. segunda-feira, 10 de agosto de 2009
As inconsistências econômicas do PT



Hayek
Economista da escola austríaca. Grande defensor do liberalismo.
Milton Friedman
Para que serve a Política Monetária?
Adam Smith
De onde tudo começou.
Sites
- ANFAVEA
- Banco Central do Brasil
- Banco Mundial
- BBC
- CNA
- CNN
- El País
- Estado de São Paulo
- Financial Times
- FMI
- Folha de São Paulo
- IBGE
- INDEC
- Ipeadata
- IstoÉ
- JB
- Newsweek
- The Economist
- The Wall Street Journal
- Times
- U.S. Bureau of Economic Analysis
- U.S. Bureau of Labor Statistics
- U.S. Census Bureau
- Veja
- Época